terça-feira, julho 03, 2007

Posições Deputados Municipais III - António Gameiro

Espelho meu espelho meu, há alguém mais incompetente e trapalhão que eu?

Em política tudo o que parece é! Assim dizem os entendidos!

Em política as meias verdades ou as verdades com rabos-de-palha ficam sempre a descoberto! Ainda bem que assim é, porque a democracia em que vivemos exige de nós a frontalidade de convivermos com a verdade toda e com a certeza de que os políticos representam com nobreza as populações que os elegeram!

Foi com certeza com esse propósito que a minha intervenção nesta Assembleia Municipal no passado dia 30 de Abril foi minuciosamente escalpelizada pela maioria, o que originou que diversos responsáveis tivessem requerido e reunido com diversos membros do Governo, no sentido de se inteirarem das vontades e dos valores em causa nos investimentos que o Governo do PS está e vai concretizar no nosso Concelho. Digo Loja do Cidadão, 3º Juízo e nova sala de audiências, IC9, etc.

Mas nessa sessão, os Deputados Municipais do PS demonstraram com a restante maioria dos presentes um elevado sentido de responsabilidade ao viabilizar uma proposta de Carta Educativa apresentada pelo órgão Câmara Municipal, após a ter negociado com a Direcção-Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo (DREL), que como foi afirmado a não ser aprovada poria em risco a proveniência de fundos do QREN entre 2007-2013 para o nosso Concelho em matéria de investimentos em instalações de educação!

Nessa Sessão, em que a figura do “Espelho” foi tão sobejamente utilizada pelo nosso Presidente da Câmara Municipal, foi afirmado como se pode verificar pela leitura da respectiva Acta, que a proposta então em discussão era um produto final do trabalho de levantamento e investigação levado a cabo por uma empresa a quem havia sido pedido e pago pela Edilidade e de que essa proposta era a única aceite pela DREL, pelos insensíveis burocratas da DREL, que em Lisboa nada sabem, nada conhecem e que nós, nós no poder, no poder absoluto até queríamos outra solução, mas eles não deixam!

Então o PS, responsavelmente propôs a esta Assembleia que a então proposta fosse alterada no sentido daquela que é hoje sujeita a discussão e votação (embora esta menos clara).

Nesse momento, a Senhora Presidente da Assembleia, erroneamente, diga-se, porque todas as propostas devem ser sujeitas a uma votação, sobretudo se são de especialidade relativamente a uma mais vasta, como era o caso, pôs apenas a proposta da Câmara Municipal a Votação.

Ficámos a saber, que a vontade da maioria era despachar a sua proposta para que fosse homologada e que a proposta da oposição era para ignorar, na boa tradição da outra senhora!

É desta a face do espelho que V. Exas. se querem orgulhar enquanto democratas? Ou será da outra face, mais obscura e menos compreensível, que assenta no facto de V. Exas. no poder, demonstrarem que andam a brincar com o tempo e com o dinheiro do povo e até com a paciência das populações? Será desta trapalhada?

De facto, o espelho é uma excelente figura para retratar esta situação multifacetada que o nosso Concelho vive hoje!

Na principal organização política do nosso Concelho o que era verdade ontem, é mentira hoje, o que era uma Carta Escolar ontem como a única possível por culpa e só grande culpa e culpa exclusiva da DREL, hoje é mentira, porque afinal a DREL aceitava outras soluções só que a Câmara Municipal nunca lhas havia feito! Como aliás afirmámos! Esta é a outra face do espelho, que corresponde a uma falta de verdade atroz, que nos deixa a todos enlameados pela descredibilização da actividade política. E ficamos por aqui!

Todos sabemos que o executivo dirigiu muito mal este processo, que as escolas agentes educativos e parceiros autarcas não foram ouvidos, nunca foram ouvidos, que desde 2004 que a Câmara sabia que os Agrupamentos Horizontais iriam acabar, aliás pela mão do PSD/PP, que a estratégia de contratar empresas incompetentes só poderia dar nisto e que o executivo apostou num cavalo sem fazer as contas do impacto nos transportes e nos investimentos a que obrigava a Carta aprovada, ao que parece para proteger alguns contra o todo. A isto o espelho só pode reflectir uma expressão real: incompetência absoluta!

Percebemos bem, agora, que afinal a proposta apresentada e aprovada nesta Assembleia foi uma invenção do executivo, para à pressa fazer o que não foi capaz de fazer bem e que a proposta do PS era incómoda.

Por isso, congratulamo-nos por hoje, 24 dias depois, o executivo e a maioria que a suporta venha reconhecer que afinal o espelho reflectia e reflecte outra realidade quanto à vontade das nossas populações e da DREL, apesar das sombras com que se quiseram ofuscar as imagens politicas verdadeiras que estavam e estão em causa! Hoje, o executivo diz o dito pelo não dito, acrescenta o Olival e Seiça a Ourém e bem e mantém o Casal dos Bernardos e Rio de Couros em Caxarias!, embora não se percebam algumas opções, estamos de acordo com a esta proposta imposta pela DREL, pelos insensíveis da DREL!

Concluímos: Os espelhos são bons e amigos, por isso era bom que pudéssemos reflectir ao espelho, que papel andamos a fazer neste mundo e onde levam atitudes e políticas como as aqui retratadas!

O Deputado Municipal

António Gameiro

Posições Deputados Municipais II

Há vários anos que conhecemos, acompanhamos e lamentamos a atitude de alguns cidadãos em teimar violar a Lei e as Posturas Municipais quanto à exposição e venda de Artigos religiosos e outros Produtos na via pública em Fátima, o que tem merecido uma desaprovação unânime por parte das mais diversas Entidades, com destaque para a ACISO!

Sabemos, que por ocasião da realização do 5.º Encontro de Comerciantes, iniciativa que contou com a organização do Santuário de Fátima e onde uma das principais conclusões foi precisamente a de que “a responsabilidade de Todos pela afirmação de uma Imagem que se quer para Fátima e em especial a que é requerida aos Comerciantes, deverá fazer com que não coloquem na rua, de forma absolutamente desordenada, os seus produtos”.

Neste sentido, o Grupo Parlamentar do PS na Assembleia Municipal, motivado apenas pelo único propósito de valorizar, ainda mais, a importância que a Actividade Comercial deverá revestir na dinâmica de acolhimento aos Peregrinos de Fátima, e para que não se coloquem definitivamente mais na via pública os Artigos de alguns, porquanto ao fazerem-no estão a prejudicar enormemente a imagem urbana de Fátima e mais grave do que isso, a imagem que aqueles que nos visitam levam de Fátima, manifesta a sua satisfação e resultados já alcançados e as acções em execução das acções de inspecção dos vários efectivos da Guarda Nacional Republicana (G.N.R.) e do seu comando, no sentido de penalizar a ocupação ilegal da via pública, com aplicação de coimas, e que estão e irão contar com o envolvimento dos Serviços de Fiscalização da Autarquia.

A GNR em Fátima e a Autarquia estão no bom caminho! É preciso que se faça cumprir o Estado de Direito a bem de Fátima e do nosso Concelho.

Os Deputados Municipais do PS

Posições Deputados Municipais I

As Festas da Cidade de Ourém passaram mais uma vez despercebidas à maioria da população do nosso Concelho!

De facto, em três dias não se vislumbrou senão uma participação insignificante dos nossos concidadãos!

Noutros dois a participação foi sôfrega!

Num dos dias muitos viram a participar e a visitar os eventos e exposições existentes.

As coisas são o que são! Mas cumpre-nos perguntar:

a) Porquê sacrificar os expositores com pagamentos de 300€, sobretudo os institucionais do Concelho, quando as festas são e devem ser motivo de mostra gastronómica e cultural?

b) Porque é que o artesanato também é taxado com 80 e 100€?

c) Será que é a VEROUREM que contabiliza essas receitas?

d) Que critério presidiu à selecção de alguns dos expositores de goluseimas, bijutarias e produtos regionais de outras zonas do país, sem que os nossos tenham sido envolvidos?

e) Quem encomendou sardinhas para 50, quando tantos são convidados?

f) Quantas festas houve? É que a dispersão de horários dos programas foi errónea demais!

Este ano houve regressão num caminho que julgávamos estar-se a consolidar. Ficam estas preocupações e a nota de insuficiência a esta organização em vários dos seus aspectos, na esperança que em 2008 alguns eventos inaugurativos motivem o executivo para um trabalho mais qualificado e que enobreça a nossa terra!

Os Deputados