quinta-feira, junho 30, 2011

António José Seguro - candidato a Secretário Geral

António José Seguro formalizou a sua candidatura que afirma ser a de um PS "vivido por todos os participantes e simpatizantes". António José Seguro frisou que esta é uma candidatura que tem "a ética e a transparência como matriz", agradecendo a todos os socialistas que integraram as duas últimas legislaturas e assumindo que começa um novo ciclo e que "todos temos responsabilidades".



O candidato à liderança do PS António José Seguro prometeu hoje alargar a liberdade de voto dos deputados socialistas e estabeleceu como primeira meta que o seu partido volte a ser o maior nacional ao nível autárquico.



Estes foram dois dos projetos programáticos apresentados por António José Seguro na apresentação da sua candidatura à liderança do PS.



“Reafirmo aqui a autonomia do Grupo Parlamentar, retomo propostas que fiz no passado e que visam libertar os deputados da disciplina partidária em questões que não têm a ver com a matriz do PS, com a governabilidade e com os seus compromissos eleitorais”, declarou António José Seguro, que se tem batido por esta reforma enquanto membro da bancada socialista.



Neste ponto, António José Seguro ainda acrescentou: “Não defendo correias de transmissão e constrangimentos à liberdade de quem representa os cidadãos que os elegeu. Também aqui pretendo iniciar um novo ciclo, porque é preciso enobrecer o trabalho do Parlamento dos deputados”, antes de propor uma revisão dos sistema eleitoral para a Assembleia da República.



“Sei que no momento difícil em que vivemos não é uma prioridade e que temos outras emergências, mas essa reforma é inadiável. Consta do nosso programa eleitoral e vamos cumpri-lo, quero uma melhor relação entre os deputados eleitos e os eleitores. O PSD, se for coerente com o que prometeu, não pode inviabilizar esta nossa iniciativa”, sustentou.



Em relação às eleições autárquicas de 2013, António José Seguro estabeleceu como fasquia a meta do PS “voltar a ser o principal partido nas autarquias portuguesas”.
António José Seguro também deixou uma palavra sobre as “dificuldades” que terão os socialistas madeirenses nas regionais de Outubro. “Estaremos convosco”, disse, prometendo “empenhamento” nesse desafio eleitoral.

Francisco Assis - candidato a Secretário Geral

Francisco Assis anunciou que será candidato a secretário-geral dos socialistas. “Assumo esta candidatura como sendo simultaneamente de continuidade e de mudança. Continuidade em relação à História do PS, que assumo integralmente, mas também de mudança, porque a melhor forma de respeitarmos a nossa História é sabermos construir os caminhos do futuro e, para isso, há necessidade de fazermos ruturas”, declarou Francisco Assis.
Na conferência de imprensa, Francisco Assis garantiu que, se for eleito secretário-geral, apresentará “uma alternativa política com tempo, imaginação e consistência”, numa lógica de “oposição responsável, que honra os seus compromissos”.



“Mas há uma coisa que deve ficar clara: Quem determina quem são as responsabilidades do PS é o próprio PS”, advertiu, antes de dizer que os socialistas “têm de iniciar um novo diálogo” com os portugueses.



“A minha primeira prioridade será relançar a discussão e o debate no PS, promovendo de novo a abertura do PS à sociedade. Temos de abraçar novas causas e identificar angústias, porque assistimos a profundas mutações nas nossas sociedades”, disse ainda.
Francisco Assis afirmou que a sua candidatura a secretário-geral socialista se dirigirá diretamente aos militantes, sem intermediações, e que, enquanto líder parlamentar, nos últimos dois anos, apenas contribuiu para que o seu partido ganhasse votos.



“Não há entre os militantes do PS uns mais importantes do que outros, porque o PS é um partido democrático e não em que alguns cultivam os seus pequenos feudos eleitorais. É um partido em que todos consciente e livremente fazem as suas opções e dirijo-me sem intermediações de qualquer espécie - e, por isso, é que quis estar hoje aqui sozinho – a todos os militantes do PS”, declarou Francisco Assis.

quarta-feira, junho 01, 2011

Medidas que consolidam um Portugal Positivo

Entre as diferenças de opiniões, de concepções políticas e de simpatias, não podemos deixar de analisar alguns dados da governação preconizada pelo governo socialista e que fazem do Portugal de hoje, ainda que numa crise económica de influência internacional, um país mais consolidado, com pilares sólidos para os desafios do presente e do futuro.



Existem 283 novas unidades de saúde familiar que abrangem mais de 3,5 milhões de utentes, 84 novas unidades de cuidados na comunidade permitindo que mais de 450 mil utentes tenham agora médico de família. 900 mil pessoas (grávidas, idosos e jovens) já beneficiaram do programa de saúde oral. Nestes 6 anos criámos 6 novos centros hospitalares e estamos a construir 12 novos hospitais até 2013. Reduzimos a lista de inscritos para cirurgia em 35%, o tempo de lista de espera em 62% e fazemos mais consultas, mais cirurgias, mais cirurgias em ambulatório, tendo formado mais especialistas em todas as especialidades médicas, designadamente em medicina geral e familiar. Reduzimos o preço dos medicamentos – os genéricos custam menos 40% do valor – e a sua quota de mercado aumentou para os 21%.



Na educação foram ou estão a ser construídos 460 centros escolares e mordenizámos em todo o país mais de 400 escolas secundárias. Temos uma escola a tempo inteiro, inglês para todos os alunos do ensino básico, alargamento das actividades curriculares, aumento do número de alunos, escolaridade obrigatória até aos 18 anos e mais de 500 mil alunos beneficiam da acção social escolar. Todas as escolas públicas têm acesso à internet e banda larga. 1 milhão e 700 mil portugueses voltaram a estudar através das Novas Oportunidades. Os cursos profissionais estão a ser frequentados por metade dos alunos do ensino secundário.



No sector da energia Portugal é líder mundial nas energias renováveis e o quarto maior país produtor de energia eólica. Hoje, 53% da nossa electricidade é produzida através das energias renováveis. Estamos a construir 9 novas barragens e reforçamos a potência de 6 barragens no mais ambicioso plano europeu. Somos pioneiros na mobilidade eléctrica tendo lançado o primeiro carro eléctrico e fomos o país escolhido para ter uma fábrica de produção de baterias para carros eléctricos.



No novo conceito de protecção social construímos 411 novas creches para mais de 18 mil crianças e 841 novos equipamentos sociais, com aumento de 50 mil lugares em lar de idosos, centros de dia e serviço de apoio domiciliário. Disponibilizaram-se 5 mil novos lugares para pessoas com deficiência e lançou-se a rede de cuidados continuados que já tem 4 mil camas contratualizadas. 265 mil idosos recebem o complemento solidário para idosos. O estado apoia com mais de 700 milhões de euros os idosos com pensões mais baixas.



Desde 2005 apoiamos investimentos em 206 novos hotéis e estímulos à reconversão de empreendimentos turísticos, apostando na formação e qualificação dos recursos humanos da hotelaria e turismo com a abertura de 7 novas escolas. Reforçámos a competitividade dos nossos produtos e destinos com apostas na gastronomia, golfe, turismo cultural e de negócios.



Somos o país da Europa com a maior taxa de crescimento no investimento em investigação e desenvolvimento. Criámos o laboratório ibérico internacional de nanotecnologia (inl) em Braga, primeira instituição em todo o mundo focada em nanotecnologia.



Pela primeira vez o saldo da nossa balança tecnológica é positiva passando o nosso país a exportar mais serviços tecnológicos do que a importar. Hoje 100% dos serviços públicos estão ligados à internet, além de sistema de consultas médicas on line, sistema integrado de redes de emergência e segurança.



As nossas exportações cresceram 15,7% em 2010 e mais do que a média da União Europeia. Abrimos as lojas da exportação e somos o 3º país da União Europeia com a maior taxa de crescimento no registo de patentes.



Ultrapassam as 107 mil as empresas constituídas na hora. Em 2005 eram necessários 78 dias para se abrir uma empresa que se criam hoje em menos de 1 hora. As compras públicas online permitiram uma poupança ao estado de 110 milhões de euros em 2009. Em 2005, o registo de propriedade demorava 83 dias. Hoje esse registo é feito em apenas 1 dia. Extinguimos 25% dos organismos públicos e dos cargos dirigentes e eliminámos mais de 1300 estruturas intermédias.



Aumentámos para 50 mil os estágios profissionais que passaram a ser obrigatoriamente remunerados. Lançámos um programa de requalificação de jovens licenciados de baixa empregabilidade, programa de estágios na administração central e integração de jovens quadros em empresas exportadoras. Alargámos e reforçámos o apoio ao arrendamento jovem.



Mais exemplos e dados podiam ser analisados e destacados. Se estamos completamente satisfeitos? Não. Há muito mais para fazer, de mãos dadas com os empresários, com os diversos sectores da sociedade, com as estruturas sociais e educativas. Mas, para o continuemos a alcançar, devemos efectuar reformas e consolidar o trabalho até aqui realizado. Por todo o trabalho positivo aqui descrito, o projecto de José Sócrates e do PS deve merecer a confiança dos portugueses.



Sócrates e o PS não se apresentam contra ninguém. Apresentam-se para Defender Portugal e os portugueses.



João Heitor



Presidente da Concelhia de Ourém do PS