domingo, julho 24, 2011

Resultados - Eleições Secretário Geral do PS em Ourém

Decorreu no passado dia 22 de Juho a Assembleia Geral de Militantes da Concelhia de Ourém com a seguinte ordem de trabalhos.

1. Eleição do Secretário Geral do Partido Socialista

Votaram 124 militantes:

António José Seguro - 118

Francisco Assis - 3

Brancos - 1

Nulos - 2


2. Eleição dos Delegados da Concelhia de Ourém ao XVIII Congresso Nacional
Votaram 124 militantes:
Lista A - 118
Brancos - 5
Nulos - 1

quarta-feira, julho 13, 2011

Paulo Fonseca apresenta lista por António José Seguro

Na sequência dos processos eleitorais internos que estão a decorrer realizar-se-á uma Assembleia Geral de Militantes da Concelhia de Ourém, no próximo dia 22 de Julho de 2011 para a Eleição do Secretário Geral do PS e para a eleição dos delegados da Concelhia de Ourém ao próximo Congresso Nacional.



Para este segundo acto eleitoral, o militante da Secção de Ourém Paulo Alexandre Homem Fonseca entregou ao Presidente da Concelhia uma lista candidata para os delegados de Ourém ao Congresso Nacional, pela Moção Novo Ciclo, encabeçada pela camarada António José Seguro.

sexta-feira, julho 01, 2011

Várias centenas de novas adesões ao PS

O resultado das legislativas está a suscitar uma expressiva adesão de novos militantes ao PS, de norte a sul do país, na sua maioria jovens e mulheres. Ouvidos alguns destes novos militantes, que têm como traço comum a vontade de contribuírem com a sua acção cívica e política para o reforço do nosso partido e o combate pelos valores do socialismo democrático.



Também no concelho de Ourém, por iniciativa própria, algumas dezenas de cidadãos têm-se filiado no PS.



Depoimentos:



Eunice Maria Barroso
Administrativa, 24 anos
Secção Ramada


Inscrevi-me no PS porque achei que agora era a altura certa para me tornar militante e, assim, poder contribuir, com as minhas convicções e trabalho, para o reforço do partido com que sempre me identifiquei, nesta hora difícil. Afinal, ser militante do PS é acreditar no futuro de Portugal e nos valores e princípios do socialismo democrático.


Elsa Matos Severino
Arquitecta paisagista, 51 anos
Secção Fátima


A razão da minha filiação no PS neste momento nada tem a ver com a saída de José Sócrates, antes pelo contrário, mas porque achei que é nos momentos difíceis que é preciso tomar uma posição. Na minha condição de militante posso contribuir de uma forma mais activa neste combate contra esta maioria sólida de direita. Na minha opinião, o PS deve ter uma estratégia clara e assertiva de conquista das pessoas que, por diversos motivos, se foram afastando.


Ana Filipa Carvalho
Desempregada, 22 anos
Secção Ermesinde


O facto de a direita ter ganho as eleições legislativas de 5 de Junho foi o principal impulso que esteve na origem da minha inscrição no PS, partido de que sempre fui simpatizante. Mas, o facto de estar neste momento desempregada permite-me ter também bastante tempo para fazer uma militância muito activa.


Rui Manuel Lopes
Bombeiro, 41 anos
Secção Monchique


Sempre fui simpatizante do PS, colaborei em várias campanhas. E agora, neste difícil momento para o partido, achei que sendo militante poderia colaborar de uma forma mais activa. O meu objectivo também passa por poder fazer-me ouvir, expressar os meus pontos de vista, junto das estruturas do PS a nível local.


Fátima Filipa Baiona
Engenheira agrónoma, 28 anos
Secção Portimão


O PS sempre foi o meu partido. E agora senti a necessidade de me inscrever, de forma a estar integrada no partido, e assim poder participar, receber notícias e informações. No fundo, como militante pretendo ter uma voz mais activa de forma a conseguir expressar os meus pontos de vista e contribuir para um PS mais forte.


Joana Sousa Reis
Estudante universitária, 20 anos
Secção Ermesinde


Aderi ao PS para poder estar mais informada e esclarecida e dar também o meu contributo cívico e político. Apoiei a acção de José Sócrates na área da educação, que considero a base de tudo. Esta prioridade da governação socialista ao longo de seis anos foi muito importante para construirmos um futuro melhor, com mais e melhor qualificação dos portugueses, condição fundamental para o progresso económico.


Lígia Santos Correia
Assessora de Imprensa, 46 anos
Secção São João


Tenho orgulho da acção desenvolvida pelo Governo socialista e, em particular, por José Sócrates, neste tempo de dificuldades. Numa altura em que o PS perdeu as eleições legislativas, os tempos que se avizinham são difíceis e, neste contexto, os cidadãos devem empenhar-se de uma forma ainda mais consistente na vida política. Por isso, aderi a um partido que sempre foi o meu.

Elisa Ferreira - Parlamento Europeu - Prevenção de Desequilíbrios Macroeconómicos

O Plenário do Parlamento Europeu aprovou em Bruxelas, o Relatório da Deputada Elisa Ferreira que integra o importante pacote legislativo relativo à futura governação económica na União Europeia. O Relatório sobre Prevenção e Correcção de Desequilíbrios Macroeconómicos recebeu uma ampla maioria de apoios (551 votos a favor, 88 contra, 29 abstenções). Os seis relatórios do pacote definem as regras e os poderes das instituições europeias na governação económica. O reforço da transparência, dos alertas e das sanções aos Estados-Membros incumpridores foram alguns dos pontos aprovados. O Grupo Socialista Europeu votou contra alguns capítulos do pacote global já que considera excessivas certas medidas de austeridade previstas. Para os Socialistas, o acordo final deve prever a possibilidade de os Estados-Membros fazerem os investimentos necessários ao relançamento da economia e à criação de emprego.

"O pacote da governação económica, na sua componente de Pacto de Estabilidade, não é, na opinião do Grupo Socialista, a resposta de que a Europa necessita neste momento de crise estrutural. Ele revisita, de facto, o Pacto de Estabilidade, mas não para alterar a sua essência. Revisita-o para alargar as exigências e reforçar as sanções", disse Elisa Ferreira no debate em plenário. No entanto, "no pacote há uma luz de esperança", segundo Elisa Ferreira: a nova iniciativa que se propõe identificar e corrigir, antes que se transformem em problemas insolúveis, os desequilíbrios macroeconómicos que se acumulam, em particular na zona euro. "Mais do que sancionar, importa identificar competentemente os riscos, saber se eles são da responsabilidade do país ou se resultam de impactos vindos do exterior e importa fazer recomendações correctas, a tempo e exequíveis", afirmou. A existência de sanções – "que teríamos preferido aligeirar, mas às quais tivemos de aceder no contexto dos compromissos", sublinhou Elisa Ferreira –, é justificada por atitudes de falta de cooperação e não por incapacidade de os países atingirem os objectivos, e tem, por outro lado, um carácter gradual.

Os relatórios aprovados constituem a posição do Parlamento Europeu e são dirigidos aos Chefes de Estado e de Governo, reunidos em cimeira, hoje e amanhã, em Bruxelas. No entanto, a votação final (votação das resoluções legislativas sobre cada um dos relatórios) foi adiada para a próxima sessão plenária do PE, em Julho, para que as negociações entre os eurodeputados e os Estados-Membros sobre os pontos em aberto possam ainda continuar.

Presidência Polaca garante a Edite Estrela empenho em alcançar uma solução para melhorar a licença de maternidade na UE

A Deputada Edite Estrela afirmou a sua esperança na capacidade da futura Presidência Polaca da UE para alcançar um consenso entre os Vinte e Sete Estados-Membros sobre a legislação relativa à licença de maternidade na União. A Deputada participou no Congresso Europeu de Pais, na qualidade de relatora do Parlamento Europeu das propostas legislativas sobre licença de maternidade e de paternidade. A legislação proposta por Edite Estrela, e aprovada pelo Parlamento Europeu em Outubro do ano passado, amplia a licença de maternidade das 14 para as 20 semanas e estabelece uma licença de paternidade de 2 semanas na UE.


"Tenho boas expectativas em relação à Presidência Polaca para desbloquear o assunto", afirmou a Deputada na sua intervenção perante o Congresso. "A Polónia tem uma das legislações mais avançadas da UE e a maioria dos deputados polacos no Parlamento Europeu votou a favor das minhas propostas". Edite Estrela salientou ainda a importância de se aprovar a revisão da Directiva sobre a licença de maternidade, que já tem 18 anos e de se consagrar na legislação comunitária uma licença de paternidade de 2 semanas pagas na íntegra, não transferível. A eurodeputada socialista destacou as vantagens para as mães, pais e crianças.


Edite Estrela sustentou que os custos financeiros associados a estas propostas são reduzidos, como comprova, aliás, um estudo de impacte realizado a pedido do Parlamento. A Deputada reclamou mais apoio da Comissão Europeia nesta fase das negociações com os Estados-Membros e frisou que as suas propostas prevêem a possibilidade de as medidas entrarem em vigor de forma faseada se os países assim o entenderem.


Em nome da Polónia que assume a Presidência rotativa da UE a 1 de Julho, Radoslaw Mleczko prometeu "dedicação e todo o cuidado" para que a UE alcance um consenso sobre esta matéria. "Queremos encontrar uma solução", garantiu.



O Congresso Europeu de Pais contou com a participação de eurodeputados de vários Grupos políticos, académicos, sindicalistas, representantes das instituições europeias e organizações europeias de pais. À margem do Congresso, Edite Estrela reuniu com a Associação Portuguesa de Igualdade Parental e Direito dos Filhos, com a ONG portuguesa "Denúncia de Lisboa" e com a Union Estatal de Federaciones y Asociaciones por la Custodia Compartida, de Espanha.