quinta-feira, maio 21, 2009

Qualidade dos combustíveis

O ministério da Economia assegura à TSF que a qualidade mínima dos combustíveis prevista na lei está garantida, numa resposta à polémica dos últimos dias sobre os chamados combustíveis de marca branca, que estão a ser vendidos, em alguns hipermercados.

A Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC) afirma não ter conhecimento de qualquer análise, mas o ministério adianta que os testes são feitos quatro vezes por ano.

Fonte oficial do Ministério da Economia explica que a qualidade dos combustíveis é analisada segundo critérios ambientais e químicos previstos na lei.

A fiscalização é feita pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), que receberá de três em três meses informações sobre os controlos encomendados a laboratórios.

Depois de acusar as gasolinas dos supermercados de falta de qualidade, a ANAREC pede agora estudos para esclarecer todas as dúvidas.

O presidente, Virgílio Constantino, diz que desconhece qualquer análise da Direcção-Geral de Energia e Geologia, considerando que o gasóleo e gasolina dos supermercados tem pior qualidade e pode afectar os motores dos automóveis.

Segundo a ANAREC a falta de qualidade das marcas brancas estará visível também nas opiniões de alguns condutores e mecânicos.

O presidente da Associação Nacional das Empresas de Reparação Automóvel (ANECRA), António Ferreira Nunes, desconhece queixas pela alegada falta de qualidade dos combustíveis de marca branca e afirma que, com rigor científico, não há quem possa pôr em causa a gasolina e gasóleo à venda nos hipermercados.

Uma ideia que é também sublinhada pela Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição que agrupa as grandes cadeias de hipermercados.

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