O PS defende que o TGV aponta para uma incorporação nacional entre 80 e 85 por cento, beneficiando especialmente as pequenas e médias empresas.
Se a oposição quiser travar o investimento público em obras públicas através de "golpe na secretaria”, põem em causa a economia nacional.
Portugal foi palco nos últimos dias de um dos maiores ataques ao investimento público de que há memória". "É a mesma visão pequenina de uma direita de vistas curtas que no século XIX se opôs à ferrovia, invocando o perigo da invasão espanhola ou francesa, e que no século XX falava num Portugal orgulhosamente só", afirmou a ex-secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, na Assembleia da República.
Segundo esta, as concessões rodoviárias envolvem mais de 1500 empresas e perfazem um total de dez mil empregos em 2010; o novo aeroporto de Lisboa poderá criar 66 mil empregos e o comboio de alta velocidade (TGV) mais de cem mil.
"Então porque é que se insiste na tese de que estamos perante um investimento de capital intensivo sem impacto significativo no emprego? Será que 100 mil é pouco? Será que há investimentos alternativos prontos a arrancar que criam mais empregos?", questionou Ana Paula Vitorino.
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